Neste blog muita informação sobre a história da Bossa Nova.
Acesso direto às publicaçòes no Rádio Forma & Elenco sobre:

Wilson Simonal, - Maysa, - António Carlos Jobim, - Tuca

Zecalouro, - Elis Regina , - Dick Farney , - Zito Righi


quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Feliz Ano Novo - Happy New Year


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Para todos os Amigos - To all our Friends
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Música: Sino de Belém de Caio Mesquita.
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sábado, 20 de dezembro de 2008

Sylvia Telles com Corcovado - Uma das Bossa Novas mais tocadas

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Sylvia Telles, 27 de agosto de 1934 - 19 de dezembro 1966
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Sylvia Telles - Corcovado (Antonio Carlos Jobim)
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Corcovado do album Hits de Bossa Nova (1963)
está no Radio Martoni
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Corcovado

Um cantinho
Um violão
Este amor e
Uma canção
Pra fazer feliz
A quem se ama.

Muita calma pra pensar
E ter tempo pra sonhar
Da janela vê-se o Corcovado
O redentor
Que lindo!

Quero a vida sempre assim
Com você perto de mim
Até o apagar
A velha chama.

E eu que era triste
Descrente deste mundo
Ao encontrar você
Eu conheci
o que é felicidade
Meu amor

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Em 1955 Sylvia (ou Sylvinha ou Silvia ou Silvinha) Telles gravou o primeiro disco, o compacto com "Amendoim Torradinho" e "Desejo". Em 1956 lançou um 78 rotações com "Foi a Noite", considerado um marco precursor da bossa nova. Na outra face do disco estava "Menina", de Carlos Lyra também iniciante. Com o disco "Amor de Gente Moça", de 1959, tornou-se a primeira cantora profissional a lançar um disco inteiro de Bossa Nova.
Sylvia teve morte prematura em um acidente de automóvel na rodovia Amaral Peixoto, no município de Maricá, Rio de Janeiro, em dezembro de 1966.





Assistem aos videos com Sylvia Telles no Martoni Videos






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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Tributo à Antonio Carlos Jobim

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Antonio Carlos Jobim, 25 januari 1927 - 8 december 1994


Rita Reys - Só Danço Samba (Antonio Carlos Jobim e Vinicius de Moraes)



Só Danço Samba
do album Rita Reys Sings Antonio Carlos Jobim (1983)
está no Radio Martoni
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Para esta homenagem optei pela cantora de jazz holandesa Rita Reys, em 1960 nomeada de Europe's First Lady of Jazz. Rita Reys (21 de dezembro 1924) canta desde que tinha 16 anos e até hoje é muito agendada para concertos.
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Seu primeiro marido foi o baterista de jazz Wessel Ilcken, (1 de dezembro 1923 – 13 de julho 1957).
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Em 1960 ela casou com Pim Jacobs (29 de outubro 1934 - 3 de julho 1996) do Pim Jacobs Trio. No dia deste casamento houve o lancamento do LP Marriage In Modern Jazz.




Só Danço Samba

Só danço samba, só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai
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Só danço samba, só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai
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Já dancei o twist até demais
Já dancei e me cansei
Do calipso ao chá-chá-chá
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Só danço samba, só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai
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Só danço samba, só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai
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Só danço samba, só danço samba
Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai
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Já dancei o twist até demais
Já dancei e me cansei
Do calipso ao chá-chá-chá
Só danço samba, só danço samba
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Vai, vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai
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Vai, vai, vai, vai
Só danço samba, só danço samba
Vai, vai, vai
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Tom Jobim foi mencionado no programa de F&E de 16 de fevereiro 2008:
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....Este foi um panorama do que acontecia com Jobim neste ano de 1963 nos EUA, com toda esta correria, compor estava difícil, uma das poucas canções que Jobim fez neste ano foi em homenagem a uma jovem atriz que ele conheceu na casa do presidente da gravadora Atlantic, Nesuchi Etergan, a jovem atriz era Candice Bergen, e á música Tom deu o nome de "Bonita", feita com letra em inglês..... leia mais >>
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50 anos de Bossa Nova
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sábado, 6 de dezembro de 2008

50 Anos de Bossa Nova - Elis Regina

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Elis Regina e Toots Thielemans - Canto de Ossanha
(Baden Powell e Vinicius de Moraes)
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Canto de Ossanha
do album Aquarela do Brasil (1969)
está no Radio Martoni
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Canto de Ossanha

O homem que diz "dou" não dá
Porque quem dá mesmo não diz
O homem que diz "vou" não vai
Porque quando foi não quis
O homem que diz "sou" não é
Quem é mesmo é "não sou"
O homem que diz "tô" não tá
Porque ninguém tá quando quer
Coitado do homem que cai
No canto de Ossanha, traidor
Coitado do homem que vai
Atrás de mandinga de amor
Vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Vai, vai, vai, vai, não vou
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor
Amigo sinhô, saravá
Xangô me mandou lhe dizer
Se é canto de Ossanha, não vá
Que muito vai se arrepender
Pergunte ao seu Orixá
Amor só é bom se doer
Pergunte ao seu Orixá
Amor só é bom se doer
Vai, vai, vai, amar
Vai, vai, vai, vai, sofrer
Vai, vai, vai, vai, vai, vai, chorar
Vai, vai, vai, vai, vai, dizer
Que eu não sou ninguém de ir
Em conversa de esquecer
A tristeza de um amor que passou
Não, eu só vou se for pra ver
Uma estrela aparecer
Na manhã de um novo amor

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Elis Regina foi mencionado no programa Forme & Elenco de 12 de janeiro 2008:


.....esta gaúcha que chegou no início dos anos 60 ao Rio de Janeiro com um disquinho debaixo do braço e começou a percorrer as emissoras de rádio para mostrar seu trabalho, ainda primário e ingênuo. Más um radialista de São Paulo (Walter Silva) depois de ouvi-la, disse no ar, vc ainda vai ser a maior cantora deste Brasil ( e olha que o repertório daquele primeiro disquinho era sofrível)..... leia mais >>
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Especial Elis Regina

Tambem não deixa de assistir o especial sobre Elis Regina no Martoni Videos


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50 Anos de Bossa Nova
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quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Comentário de Meire Bottura sobre a publicação sobre Wilson Simonal

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Comentário de Meire Bottura sobre a publicação

A Vida do Wilson Simonal não foi muito "Bossa Nova"
da autoria de Franz Kreutner e publicado no blog “Rádio Forma & Elenco”
parte 1 - 27 de nov. 2008
parte 2 - 02 de dez. 2008


Meire Bottura disse...


Martoni e Franz, que beleza de texto! Parabéns a ambos, Simonal merece.


Infelizmente, apesar de iniciativas como a de vocês, e de tudo o que já foi dito e esclarecido sobre o suposto envolvimento dele com a repressão, ainda surgem por aí muitos comentários conflitantes. Penso que não deveria ser assim, no entanto, é bom que isso aconteça para que, quem sabe, o brasileiro finalmente se interesse pelo que realmente importa – a obra que ele nos deixou. Se tiver de ser desta forma, que seja, afinal, o assunto ganhou tamanha proporção que acabou por encobrir a magnitude do artista.


O tema desperta paixões e discussões calorosas e vira-e-mexe surgem, principalmente na internet, comentários de pessoas que desconhecem os fatos e tampouco se preocupam em checar, apenas pegam carona no momento e manifestam opiniões com base no senso comum e em diz-que-diz. Outros, questionam processos judiciais que na época atingiram os seus pares, porém, se contradizem ao validá-los quando estes corroboram as suas opiniões. Coerência não é – não deveria ser – excludente conforme a pauta.


Penso que é preciso saber distinguir o artista de sua obra: ele pode ser revolucionário na arte e reacionário na vida particular, ou vice-versa. Porém, admito, eu repudiaria veementemente Wilson Simonal se ele realmente tivesse colaborado com os órgãos de repressão, porque, ao contrário de grande parcela dos brasileiros, procuro saber o que acontece em meu país e tenho a exata noção do que foi o regime militar e suas conseqüências.


Não estou dizendo que Simonal era santo; ele cometeu um gravíssimo erro no infeliz episódio com o ex-contador. Mas, não esqueçamos, ele foi processado, condenado e cumpriu a pena – pagou a dívida com a sociedade. Entretanto, o desfecho foi outro, sua ingenuidade beirou à burrice, ele não percebeu a seriedade da situação e achou que sua condição de artista famoso lhe daria respaldo. Resultado, deu munição para os que queriam vê-lo pelas costas: a mídia e a classe artística.

Para que entendamos a complexidade do assunto, é preciso frisar que Simonal era considerado persona non grata tanto pela esquerda, quanto pela direita. Era tido como perigoso porque dominava a massa – contra fatos não há argumentos. O estopim da história foi o testemunho do policial Mário Borges ao justificar o uso das dependências do dops para interrogar Rafael Viviani (contador de Simonal, suspeito de roubo). Borges, em sua própria defesa, mentiu em juízo: afirmou ter acreditado que o contador era um terrorista perigoso porque Simonal era um informante (da repressão) de longa data. Entretanto, o inspetor Vasconcelos – superior direto do policial – desmentiu a declaração, mas este depoimento ESTRANHAMENTE não ganhou as páginas dos jornais. Esclareço, a afirmação não é minha, consta no inquérito criminal instaurado pelo promotor público Pedro Fontoura na 23ª Vara Criminal do Rio de Janeiro (então Guanabara) em 13 de outubro de 1972.


O depoimento do Inspetor Vasconcelos desmentindo o policial acabaria de vez com as especulações, mas, certamente não venderia jornais. Já vimos este filme, não são poucos os casos que conhecemos. Simonal foi desmoralizado porque a mídia promoveu uma campanha sórdida contra ele e, convenientemente, a classe artística tratou de engolir rapidinho toda a história.


Dizem que Simonal cavou a própria cova porque era arrogante e metido. Sim, era mesmo, mas, qual é o problema, é crime? A meu ver, ele não destoava em nada de tantos outros artistas a não ser pelo pecado de ter nascido negro. Simonal incomodava porque não dizia amém à sociedade racista da época. Não é difícil imaginar o burburinho em torno de um negão boa-pinta, desfilando a bordo de carrões e derretendo o coração das lourinhas de família. Era um sacrilégio, a sociedade não engolia. Se fosse branco, certamente não faria diferença.

O Maestro Erlon Chaves foi outra vítima da intransigência racial explícita que determinava: negros devem saber qual o seu lugar. Ele afrontou as más línguas ao conquistar a maior beldade da época, a louríssima Vera Fischer, e a gota d’água foi o episódio quero mocotó. Ao apresentar-se rodeado de lindas mulheres, Erlon insultou a sociedade: beijou uma bela loura, olhou para as câmeras e disse que com aquele gesto estaria beijando todas as brasileiras. Saiu do palco algemado, ficou vários dias desaparecido, foi perseguido, proibido de exercer sua profissão por 30 dias em todo o território nacional, e por aí vai. Esta é uma das histórias que este triste país carrega no currículo.


Naquela época, o preconceito racial no Brasil era explícito, normal e corriqueiro, o estranho era alguém agir diferente. E, não nos iludamos, a diferença daqueles tempos para os dias atuais é que agora, além de ser crime, o racismo também é politicamente incorreto, o que não o elimina, apenas camufla. Como disse Florestan Fernandes, o brasileiro tem preconceito de não ter preconceito.


Sim, Wilson Simonal era empinado e metido, e estava certo, tinha de se armar contra os que não admitiam que um negro nascido numa favela chegasse lá. E, além do mais, ele podia ser o que quisesse, afinal, não era qualquer um que conseguia ser o maior cantor de um país tão grande. Ele incomodou sim: arrebatou multidões e alardeou seu talento aos quatro cantos... imperdoável.


Tudo poderia ter sido diferente não fosse a mídia, que enaltece e destrói a bel-prazer e, principalmente, emudece quando lhe convém. A história de Simonal é mais uma das gritantes perseguições do furo jornalístico em detrimento da verdade. A nossa imprensa tem no currículo vários episódios de carreiras e vidas destruídas por precipitação, injustiças, mentiras plantadas, interesses escusos, ou até mesmo por incapacidade profissional. Não raro, age de maneira arbitrária, descontextualiza e fragmenta as informações transformando-as em teses. Resultado, ao simplificá-las unilateralmente, em vez de uma denúncia fundamentada, define uma prova de crime e dá o veredito. Basta lembrar do linchamento público promovido contra os donos da Escola Base.


Sim, houve racismo contra Simonal, porém, não foi o único fator que determinou a sua destruição. Sua arte representava alegria num momento de dor e perdas, o que gerou perseguição policialesca por parte dos intelectuais engajados que não podiam questionar publicamente o sistema. Estes, transformavam suspeitas em verdades absolutas e, já que eram obrigados a engolir a humilhação de viver sob o jugo dos militares, se vingavam em bodes expiatórios como o Simonal. Eis a atuação do Pasquim que, sabemos, atirava para todos lados sem medir conseqüências. Claro, sei que eram outros tempos, mas, digam isso à família do cantor.


Se ainda restam dúvidas, por que será que até hoje não apareceu uma única pessoa que tenha sido delatada por Simonal? Desafio a quem quer que seja a citar uma, qualquer uma, apenas uma: o filho de um delatado, neto ou sobrinho, um parente qualquer, um amigo, ou um conhecido. Qualquer um bastaria. Claro, não apareceu porque essa pessoa não existe. O próprio Boni (José Bonifácio de Oliveira Sobrinho - Rede Globo) afirmou que se Wilson Simonal fosse colaborador da repressão, ele teria sido, naquela época, a única atração com total aval para ir ao ar na Globo. Elementar...


Fico pasma que ainda pairem quaisquer dúvidas. Infelizmente, muitos não se dão ao trabalho de analisar o que há por trás deste emaranhado de informações conflitantes. As ideologias nos impedem de avaliar os fatos com isenção porque têm a pretensão de formar uma lógica para obter imagem universalizada de determinado assunto. Não é difícil compreender o que houve, basta o brasileiro ter real interesse em pesquisar. Já passou da hora de reconhecermos que Wilson Simonal é um patrimônio cultural nosso, devemos isso a nós mesmos. É preciso dizer, repetir e jamais esquecer que, à custa do calvário de Simonal e do enorme sofrimento da família, a nossa cultura ficou mais pobre.


Wilson Simonal merece a atenção dos estudiosos brasileiros, e não apenas citações. Esta história grita, clama ser ouvida, não pede preces, pede justiça, ele sempre implorou ser ouvido, sem êxito. Os seus discos, sempre esmerados pela produção que os envolvia, eram os mais vendidos do Brasil graças ao público que o consagrou como um de nossos maiores intérpretes. Negar a sua participação na história da nossa música é impossível. Evitar preconceitos será sempre uma boa introdução, e reverenciá-lo como artista é, definitivamente, o nosso dever.


28 de novembro de 2008 17:06

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

A Vida do Wilson Simonal não foi muito "Bossa Nova" - 2a parte

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WILSON SIMONAL, SIMONAL, SIMONA, SI....

Colaboração de Franz Kreuther

Num show, gravado em LP, Chico Anisío faz uma piada (acho que era uma piada sobre apelidos) em que dizia mais ou menos assim: “O cara se chama Wilson Simonal, vira Simonal, Simona, Si...” E a platéia cai na risada. Penso que, talvez, o que Chico queria não era dar motivos para risos, mas lançar um alerta para que resgatassem Wilson Simonal antes que fosse tarde demais.

Apresentar Wilson Simonal para os jovens desta geração deveria ser uma obrigação da indústria fonográfica e, principalmente, da mídia e da comunidade de artistas e músicos brasileiros, que por pura maldade, inveja, intolerância ou falta de compaixão, foram responsáveis por sua débâcle, sua ruína. É uma obrigação e um dever para com a memória desse grande artista, pelo tanto que prejudicaram este gigante da música nacional.

A música popular brasileira sempre contribuiu para marcar uma determinada época na nossa história social. Já tivemos a chamada “Época de Ouro”, onde imperava o rádio e a nação se encantava com a beleza dos
chorinhos e sambas; depois veio a batida diferente da Bossa Nova, o romantismo ingênuo da Jovem Guarda e aquela que seria, musicalmente, a fase mais brilhante da MPB: os Festivais de Musica Popular. Contudo, o material musical (letra, melodia e interprete) que a mídia divulga nos últimos 20 anos é de uma qualidade tão duvidosa e de apelo tão popularesco, que não sei se teremos do que nos orgulhar no futuro.

O povo brasileiro não tem respeito por suas tradições, por sua cultura, por seu patrimônio artístico e cultural. Aqui, no centro de Belém, havia duas magníficas construções, cuja arquitetura era motivo de orgulho para a cidade, a Fábrica Palmeira e o Central Hotel. A primeira virou um imenso buraco por décadas, até que se transformou em estacionamento, e a segunda foi demolida para dar lugar ao Hilton Hotel. Eu não vi essas demolições, mas se tivesse visto talvez ficasse maluco diante de tanta estupidez e ignorância. Como alguém pode destruir uma obra de arte? Como destruir a beleza? Como alguém tem coragem para destruir o único exemplar de um estilo artístico ou cultural? Como alguém pode fazer isso? Simonal foi vítima desse mesmo espírito destruidor.

Em 1972 eu era vendedor de livros, e minha equipe foi designada para fazer o Jardim Botânico, bairro carioca onde fica a “Vênus Platinada”, como chamavam a TV Globo. Estávamos na calçada do outro lado do prédio da Rede Globo, bem em frente a uma casa lotérica cujas as paredes eram cobertas de autógrafos de artistas. Conversava com uma colega de trabalho quando vi dois homens saindo pelo portão da Globo. Reconheci um deles:
Simonal. Imediatamente atravessamos a rua e lhe estendi um pequeno cartão de visitas que alguém havia me dado: pedi-lhe um autógrafo, o único que pedi a um artista até hoje. Ele desenhou o S de Simonal como uma clave de Sol, e achei muito original. E para minha amiga ele armou o laço e cantou:”Se você quer ser minha namorada....”. Nalgum momento da minha vida perdi esse cartão, mas nunca a lembrança daquele momento. Fecho agora os olhos. Vejo-o diante de mim autografando o cartãozinho, ouço-o...

Espero que Deus não perdoe as pessoas que causaram tanto sofrimento não somente a Wilson Simonal, mas a todos nos, seus admiradores.
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Franz, muito obrigado,
Martoni
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Um dos maiores ícones da MPB foi Wilson Simonal, que está quase totalmente esquecido. Buscando resgatar sua memória e valorizar sua contribuição à música brasileira de boa qualidade, meu blog instituiu o selo BOSSA SIMONAL. Se quiser apoiar, copie e cole-o no seu blog.
Franz Kreuther
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50 Anos de Bossa Nova
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sábado, 29 de novembro de 2008

50 Anos de Bossa Nova - Wilson Simonal com Lobo Bobo

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Wilson Simonal - Lobo Bobo (Carlos Lyra e Ronaldo Bôscoli)

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Lobo Bobo

do album A Bossa e o Balanço (1994)

está no RADIO MARTONI '08

sugestão do Franz




Lobo Bobo

Era uma vez um lobo mau
que resolveu jantar alguem
estava sem vintem
mas arriscou
e logo se estrepou
um chapeuzinho de maio
ouviu buzina e nao parou
mas lobo mau insiste
faz cara de triste
mas chapeuzinho ouviu
os conselhos da vovo
dizer que não pra lobo
que com lobo nao sai só

lobo canta, pede promete
tudo ate amor
e diz que fraco de lobo
é ver um chapeuzinho de maio

chapeuzinho percebeu
que o lobo mau se derreteu
pra vez voces que lobo
tambem faz pápel de bobo

so posso lhe dizer
chapeuzinho agora traz
um lobo na coleira que
no janta nunca mais

lobo bobo.......
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Wilson Simonal foi mencionado no programa de F&E de 8 de dezembro 2007:
Início dos anos 60 e a popularização do termo e da BOSSA NOVA

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50 Anos de Bossa Nova

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quinta-feira, 27 de novembro de 2008

A Vida do Wilson Simonal não foi muito "Bossa Nova" - 1a parte

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WILSON SIMONAL, SIMONAL, SIMONA, SI...

Colaboração de Franz Kreuther

O convite do Martoni para escrever um texto sobre Wilson Simonal de Castro me pegou de surpresa. Embora seja um ardoroso fã desse grande e original cantor desde meados da década de 1960, não sei se terei condições de traduzir no papel minha admiração e saudade. Dos cantores da minha adolescência, Simonal é sem dúvidas o que me deu mais alegrias, o que eu mais gostava de ouvir. Gostava tanto dele que, quando estudante da Escola Técnica Federal Celso Suckov da Fonseca, pintei nas costas do meu jaleco uma enorme caricatura de Simonal, com uma espécie de gravata passada pela testa e amarada do lado da cabeça. Era meu ídolo, e eu carregava com satisfação.
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Como expressar o enorme deleite quando ouço suas canções e, sobre tudo, a tristeza que me dá sua falta no cenário musical brasileiro? Como traduzir, neste espaço tão pequeno, a grande, a amazônica indignação que sinto com a injustiça e vilania que vitimou esse que considero um dos 10 maiores artistas da música no Brasil? Como escrever algo que esteja à altura de seu enorme talento? Essas questões pularam da tela do computador no instante em que abri o e-mail.
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No início da década de 1960, no balanço da Bossa Nova e na gestação da Jovem Guarda, começou a brilhar aquela que seria uma das estrelas mais fulgurantes do universo da música nacional: Wilson Simonal. Negro e de origem muito humilde, Simonal deu um duro tremendo até tornar-se um dos artistas mais populares do Brasil no fim dos anos 1960 e início dos 1970. Possuidor de uma voz e um estilo personalíssimo, invejavelmente afinado, com uma rara habilidade para a harmonia e divisão, Wilson Simonal logo tornou-se o primeiro cantor negro a ascender ao status de estrela maior da MPB. Em pouco tempo, graças a seu incomparável talento musical, conquistou merecido destaque, sobrepujando em popularidade (e em cachê!) os mais consagrados cantores de então. E isso, parece, despertou muita inveja, ciúme e intolerância.
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Em 1971, no auge da carreira, Simonal descobriu que estava sendo roubado pelo seu contador. Quis dar uma de malandro esperto e chamou uns militares conhecidos pra dar um susto no salafrário. Eram os anos de chumbo da ditadura, e na confusão que se seguiu foi acusado de colaborador do regime militar. Foi taxado de dedo-duro entre os artistas. Pronto! Era tudo que os invejosos queriam. A imprensa sensacionalista, que sobrevive mais da miséria e fracassos alheios, tinha ali um prato cheio. O Pasquim, no qual publiquei alguns cartoons em 1975 ou 76, foi o principal veículo a caluniá-lo. O cartunista Sérgio Jaguaribe, o Jaguar, admitiria muito mais tarde que fizera tudo por impulso, e não se arrependia de ter destruído um mito. Penso que era por pura inveja ou outro sentimento mais torpe.
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Ninguém tinha provas, era tudo um disse-me-disse, mas jamais alguém se interessou em confirmar as acusações ou dar voz ao negro para se defender. Toda comunidade de artistas, emprenhada pelo veneno destilado pela imprensa, lhe voltou às costas e as portas, antes escancaradas, cerraram-se. Wilson Simonal, amargurado, andou por quase 30 anos tentando provar sua inocência.
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Albuns de Wilson Simonal no melhor blog da Música Brasileira:
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50 Anos de Bossa Nova
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sábado, 22 de novembro de 2008

João Gilberto no Carnegie Hall, 21 de novembro 1962

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João Gilberto - Outra Vez




Outra Vez
do Album Bossa Nova at Carnegie Hall (1962)
está no Radio Martoni '08


Ontem fez 46 anos que houve o Concerto de Bossa-Nova no Carnegie Hall.

Este concerto foi mencionado no programa de F&E de 19 de janeiro 2008:
A internacionalização da Bossa-Nova e uma homenagem á Elis Regina
......Começaram a aparecer as primeiras gravações, e empresários (primeiro
americanos) já começaram a vislumbrar o brilhar verdinho dos dólares neste novo filão musical brasileiro. A próxima e principal tacada desta investida, foi o Concerto de Bossa-Nova no mais aclamado palco americano, o Carnegie Hall....Leia mais>>


Outra Vez
Outra vez sem você, outra vez sem amor
Outra vez eu vou sofrer, vou chorar, até você voltar
Outra vez vou vagar, por aí pra esquecer
Outra vez vou falar mal do mundo, até você voltar

Todo mundo me pergunta, porque ando triste assim
Ninguêm sabe o que é que eu sinto, com vocé longe de mim
Vejo o sol quando ele sai, vejo a chuva quando cai
Tudo agora é só tristeza, traz saudade de você

Outra vez sem você, outra vez sem amor
Outra vez eu vou sofrer, vou chorar, até você voltar

Todo mundo me pergunta, porque ando triste assim
Ninguêm sabe o que é que eu sinto, com vocé longe de mim
Vejo o sol quando ele sai, vejo a chuva quando cai
Tudo agora é só tristeza, traz saudade de você

Outra vez sem você, outra vez sem amor
Outra vez vou falar mal do mundo, até você voltar
até você voltar, até você voltar

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O album para download >>aqui
50 Anos de Bossa Nova
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terça-feira, 11 de novembro de 2008

Tributo a Miriam Makeba

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Adeus Miriam Makeba
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Clique aqui
No Martoni Videos uma simples homenagen á esta extraordinária cantora.
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50 Anos de Bossa Nova

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segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Miriam Makeba - Chove Chuva

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Miriam Makeba, 04-03-1932 - 10-11-2008
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Sempre fui fã de Miriam Makeba..


Mesmo que Miriam não era brasileira tenho motivos de sobra para dedicar este post á ela.
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Por causa da luta contra o "Apartheid" ela era chamada de Mama Africa, de 1963 até 1980 ela viveu fora do pais dela, Africa do Sul, só voltou quando Nelson Mandelo foi libertado da prisão. O primeiro grande sucesso dela foi The Click Song. Ela cantou Pata Pata, outro grande sucesso dela no Rio, com o Sivuca tocando violão. Vejam os videos.(amanhã)



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Miriam Makeba - Chove Chuva (Jorge Ben Jor)
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Mas tarde em Nova York, Sivuca e Miriam Makeba trabalharam junto novamente, Sivuca fez um novo arranjo para a música Pata Pata e juntos fizeram viagens pelo mundo inteiro.
Miriam no dia 5 de novembro ainda fez apresentações em Tilburg, Holanda, para chamar atenção para os problemas de idosos em paises desinvolvidos. Que ela tenha paz agora.
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Chove Chuva
do Album Makeba Sings (1965)
está no Radio F&E do Martoni >>>
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Chove Chuva
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Chove Chuva
Chove sem parar
Chove Chuva
Chove sem parar
.Pois eu vou fazer uma prece
Prá Deus, nosso Senhor
Prá chuva parar
De molhar o meu divino amor...
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Que é muito lindo
É mais que o infinito
É puro e belo
Inocente como a flôr...
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Por favor, chuva ruim
Não molhe mais
O meu amor assim
Por favor, chuva ruim
Não molhe mais
O meu amor assim

Chove Chuva
Chove sem parar
Chove Chuva
Chove sem parar
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50 Anos de Bossa Nova
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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Fafá de Belém e 50 Anos de Bossa Nova

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Fafá de Belém - Cidade Pequenina (1977) (Caetano Veloso - Roberto Menescal)
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Cidade Pequenina do album Água está no RADIO F&E do MARTONI  >>>
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Cidade Pequenina

Água, madrugada
Margarida, verde leve
Luz tranquila, terra clara
Beira mar, vou devagar
Praça, casa branca
Areia fina, na cidade pequenina
Ficou longe meu lugar
Vou devagar

Distante, distante
Da porta, da salaDa mesa, do chão
Do pé de araçá

Eu vim aqui
Pra passeiar
Senhor meu rei
Mandou chamar
Que vim fazer?
Vim procurar
Novas cantigas
Para cantar


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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Maysa no Fantástico

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Maysa Figueira Monjardim, 06-06-1936 - 22-01-77

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O mundo caiu para Maysa no dia 22 de janeiro de 1977. Cantora com uma voz indiscutivelmente singular (meio rouca, meio aveludada), estrela que ostentava uma vida tumultuada e explosiva, ela dirigia sua Brasília azul a toda velocidade no final daquela tarde de sábado quando, ao percorrer a ponte Rio-Niterói em direção a Maricá, perdeu o controle do carro ao tentar desviar de outro veículo e bateu em um cabo de proteção.....
Leia mais>> Maysa, da Cantora sensível à mulher Transgressora - Movimento das Artes

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Hoje o Brasil está aguardando a minisérie da Globo sobre a vida da Maysa, a onde Jayme, seu filho, vai ser o diretor de produção. Vai ser uma barra para ele.

30 Anos atras, no dia 22 de outubro 1977 o Fantástico apresentou um programa sobre Maysa.
Assista ao video deste programa sobre Maysa no
Martoni Videos
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terça-feira, 21 de outubro de 2008

50 Anos de Bossa Nova - Maysa

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Maysa - Nós e O Mar (Roberto Menescal e Ronaldo Boscoli)

Do album O Melhor da Bossa (1965)
 
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"Nós e O Mar" do album "O Melhor da Bossa" está no
RADIO F&E do MARTONI >>>

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Nós e O Mar

Lá se vai mais um dia assim
E a vontade que não tem mais fim
Esse sol
É viver, ver chegar ao fim
Essa onda que cresceu morreu
A seus pés
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E olhar
Pro céu que é tão bonito
E olhar
Pra esse olhar perdido nesse mar azul
Outra onda nasceu
Calma desceu sorrindo
Lá vem vindo
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Lá se vai mais um dia assim
Nossa praia que não tem mais fim
Acabou
Vai subindo uma lua assim
E a camélia que flutua nua no céu

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Maysa foi mencionada no programa Forma e Elenco de 26 de outubro de 2007:

A dupla de compositores Roberto Menescal e Ronaldo Bôscoli
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Maysa .....O pivô da separação dos dois foi um suposto romance de Bôscoli e a cantora Maysa. Maysa ao retornar ao Brasil depois de uma turnê pelo cone sul das américas (Argentina, chile, etc...) com Bôscoli e demais músicos brasileiros, convocou uma coletiva de imprensa no aeroporto, e ao chegar anunciou seu casamento com Ronaldo....Leia mais >>
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quinta-feira, 16 de outubro de 2008

50 Anos de Bossa Nova - Lígia

.Lígia - Grupo Chovendo na Roseira (A. C. Jobim)
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Album: Grupo Chovendo na Roseira Interpreta Tom Jobim (1986)

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Lígia está no RADIO F&E do MARTONI >>>
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Lígia

Eu nunca sonhei com você
Nunca fui ao cinema
Não gosto de samba não vou a Ipanema
Não gosto de chuva nem gosto de sol

E quando eu lhe telefonei, desliguei foi engano
O seu nome não sei
Esquecí no piano as bobagens de amor
Que eu iria dizer, é ... Lígia Lígia

Eu nunca quis tê-la ao meu lado
Num fim de semana
Um chopp gelado em Copacabana
Andar pela praia até o Leblon

E quando eu me apaixonei
Não passou de ilusão, o seu nome rasguei
Fiz um samba canção das mentiras de amor
Que aprendí com você
Nào ... Lígia Lígia

E quando você me envolver
Nos seus braços serenos eu vou me render
Pois seus olhos morenos
Me metem mais medo que um raio de sol
É... Lígia Lígia
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Grupo Chovendo na Roseira:
Quarteto vocal integrado por 
Cynara (Quarteto em Cy), 
Bia Paes Leme, 
Soraya Monte Nunes e 
Luciana Medeiros. 

Atuou no cenário artístico de 1984 a 1988, trabalhando exclusivamente com a obra do compositor Antonio Carlos Jobim. Em 1988, lançou o CD "Grupo Chovendo na Roseira interpreta Tom Jobim", contendo as canções "Ela é carioca" e "Janelas abertas", ambas com Vinicius de Moraes, "Samba do avião", "Anos dourados", "Chovendo na roseira", "Eu te amo" (c/ Chico Buarque), "Ligia" e "Tema de Gabriela", entre outras.
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segunda-feira, 13 de outubro de 2008

50 Anos de Bossa Nova - A. C. Jobim e Roberto Carlos

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Homenagem ao Antonio Carlos Jobim
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Assista aos videos que foram postos no Martoni Videos em comemoraçào do Tom Jobim 81 anos.

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Tom Jobim e Roberto CarlosTom Jobim e Roberto Carlos cantam Lígia, recentemente o Roberto foi muito aplaudido quando cantou esta música com Caetano Veloso.


Vejam tambem a preocupação do Tom com a natureza, ele fala da destruição da mata e que nos temos que ter preocupação com isso porque "quando acabar a natureza acaba a gente".

Mas, tambem vão ver o Tom cantando lá nos states with The Voice, e a homenagem que os artistas Brasileiras prestaram à ele.

Abraços para todos, Martoni

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quinta-feira, 2 de outubro de 2008

50 Anos de Bossa Nova - Carlos Lyra

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Tem Dó de Mim - Carlos Lyra


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Tem Dó de Mim não está mais no RADIO F&E do MARTONI
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Tem Dó de Mim (Carlos Lyra)

Não faz assim
Tem dó de mim
Não posso mais chorar
Não vê que o amor é mais
É muito mais do que sonhar
Não faz assim
Tem dó de mim
Que fui querer demais
Demais amei
E agora eu sei
Quando a saudade insiste
É que o amor existe
E o amor é muito triste
Quando se desfaz

.Carlos Lyra 50 anos de música:
"......Fora o prazer de ter como parceiros: Ronaldo Bôscoli, Geraldo Vandré, Chico de Assis, Oduvaldo Vianna Filho, Daniel Caetano, Carlos Fernando Fortes, Maria Clara Machado, Gianfrancesco Guarnieri, Nelson Lins e Barros, Francisco Cervantes, Kate Lyra, Marino Pinto, Vinicius de Moraes, Jésus Rocha, Norman Gimbel, Ruy Guerra, Heitor Valente, Chico Buarque, Paulo Cesar Pinheiro, Zé Keti, Millôr Fernandes, Daltony Nóbrega, Dolores Duran, Castro Alves, Machado de Assis, John Court, Paulinho Tapajós, Roberto Menescal e Joyce...."

Quote do: Carlos Lyra - Site Oficial
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Carlos Lyra foi mencionado no programa Forma e Elenco de 08 de dezembro 2007:
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Início dos anos 60 e a popularização do termo e da BOSSA NOVA
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O Presidente Bossa Nova
Jucelino Kubitschek, "President Bossa Nova"
na construção da cidade de Brasília
"Neste início dos anos 60 se voçê folheasse uma revista com certeza iria encontrar o termo BOSSA NOVA.
Foram lançados eletrodomésticos rotulados de BN, como a geladeira "Príncipe Bossa Nova" e até máquina de lavar.
Tudo que fosse diferente, inovador, era BN.
Até quando o Flamengo venceu o invencível Santos de Pelé, foi uma "goleada Bossa Nova", alem de sapatos, roupas, edifícios e mais uma centena de quinquilharias, tudo BN..."

Leia mais >>

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O Album Bossa Nova Mesmo pode encontrar no Loronix

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sábado, 27 de setembro de 2008

50 Anos de Bossa Nova - Luiz Bonfá

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Manhã de Carnaval - Luiz Bonfá
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"Apesar de um pouco ofuscado pelas presenças de Tom Jobim e João Gilberto, Luiz Bonfá também estava presente no nascimento da bossa nova. Pelo menos duas de suas canções, "Manhã de Carnaval" e "Samba de Orfeu", deram a volta ao mundo três anos antes que as canções de Jobim revolucionasse o mundo do jazz."

Quote de: Clube de Jazz
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Luiz Bonfá foi mencionado no programa Forma e Elenco de 15 de dezembro 2007:


"Dois grandes precursores da Bossa-Nova: Johnny Alf e João Donato"

"Johnny Alf fundou um clube, que se reuniam para exibição de filmes, análise de orquestrações, shows, etc. Um nome já famoso na época (1949) regressava dos EUA, e passou a fazer parte deste grupo, era Dick Farney, e o clube passou então se chamar "Sinatra-Farney Fan Club", tendo entre seus sócios entre outros: Tom Jobim, Luis Bonfá e Nora Ney ...."
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quinta-feira, 25 de setembro de 2008

50 Anos de Bossa Nova - Wanda Sá

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Vagamente - Wanda Sá
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Para ouvir esta música vai para:
CAIXINHA DE MÚSICA RADIO MARTONI '08
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Vagamente

Só me lembro que depois andamos
Mil estrelas, só nós dois contamos
E o vento soprou de manhã
Mil canções

Só me lembro muito vagamente
Correndo você vinha quando de repente
Teu sorriso que era muito branco
Me encontrou

Só me lembro que depois andamos
Mil estrelas, só nós dois contamos
E o vento soprou de manhã
Mil canções

Só me lembro muito vagamente
Da tarde que morria quando de repente
Eu sozinho fiquei te esperando
E chorei

Só me lembro muito vagamente
O quanto a gente amou
E foi tão de repente que nem lembro
Se foi com você que eu perdi
Meu amor

Só me lembro muito vagamente
Da tarde que morria quando de repente
Eu sozinho fiquei te esperando
E chorei

Só me lembro muito vagamente
O quanto a gente amou
E foi tão de repente que nem lembro
Se foi com você que eu perdi
Meu amor

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Esta música foi um dos temas abordados no programa de F&E de 9 de fevereiro 2008:

"Início de 1964, panorama musical e político"

"Neste sábado no Forma e Elenco vamos para o início de 1964, um ano marcado na história brasileira. Mais precisamente no dia 1 de abril deste ano, aconteceu o golpe militar e as coisas começaram a esquentar por aqui.Neste mesmo dia, mais precisamente nesta mesma noite, Roberto Menescal e a iniciante cantora Wanda Sá se dirigiam ao estudio para a gravação da última faixa do LP de estréia de Wanda, que se chamaria "Vagamente" (este apelido a perseguiria por um bom tempo)".....

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