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Em 24 de abril 2017, quase 10 anos depois da nossa 1ª postagem, atingimos a marca de 1.000.000 de visitas.
Obrigado para os amigos de RF&E.
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Neste blog muita informação sobre a história da Bossa Nova.
Acesso direto às publicaçòes no Rádio Forma & Elenco sobre:
Wilson Simonal, - Maysa, - António Carlos Jobim, - Tuca
Zecalouro, - Elis Regina , - Dick Farney , - Zito Righi
Acesso direto às publicaçòes no Rádio Forma & Elenco sobre:
Wilson Simonal, - Maysa, - António Carlos Jobim, - Tuca
Zecalouro, - Elis Regina , - Dick Farney , - Zito Righi
quarta-feira, 26 de abril de 2017
segunda-feira, 25 de janeiro de 2016
Antonio Carlos Jobim - Dia de Nascimento e 1° Dia Nacional da Bossa Nova
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Republicação de uma postagem de 25 de Janeiro 2009
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Dia 25 de janeiro 2009,
Primeiro Dia Nacional da Bossa Nova no Brasil e
Dia de nascimento do Antonio Carlos Jobim.
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Para encerrar esta semana de Antonio Carlos Jobim no Rádio Forma & Elenco vamos mostrar o Disco de Bolso n° 1, (foram editado somente 2 Discos de Bolso).
O tom de Antonio Carlos Jobim e o tal de João Bosco.
Esta é a primeira gravação de Águas de Março, com Tom Jobim cantando, feita para a coleção Disco de Bolso, um encarte do semanário carioca O Pasquim. O compacto tem do outro lado Agnus Sei, de João Bosco, que fazia sua estréia em disco.Tom não toca nenhum instrumento, e sua voz deixa transparecer a dificuldade de cantar a letra em um andamento um pouco mais rápido que o das outras gravações que fez mais tarde. Pequenos problemas com a emissão de voz e afinação pouco incomodam os fãs de Tom, e acabam conferindo um charme especial a este momento de grande importância histórica.
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O tom de Antonio Carlos Jobim e o tal de João Bosco.
Esta é a primeira gravação de Águas de Março, com Tom Jobim cantando, feita para a coleção Disco de Bolso, um encarte do semanário carioca O Pasquim. O compacto tem do outro lado Agnus Sei, de João Bosco, que fazia sua estréia em disco.Tom não toca nenhum instrumento, e sua voz deixa transparecer a dificuldade de cantar a letra em um andamento um pouco mais rápido que o das outras gravações que fez mais tarde. Pequenos problemas com a emissão de voz e afinação pouco incomodam os fãs de Tom, e acabam conferindo um charme especial a este momento de grande importância histórica.
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.Águas de Março - Antonio Carlos Jobim
É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho
É um caco de vidro
É a vida, é o sol
É a noite, é a morte
É o laço, é o anzol
É peroba do campo
Nó da madeira
Caingá, candeia
É o matita-perê
É madeira de vento
Tombo da ribanceira
É o mistério profundo
É o queira não queira
É o vento ventando
É o fim da ladeira
É a viga, é o vão
Festa da cumeeira
É a chuva chovendo
É conversa, é ribeira das águas de março
É o fim da canseira,
É o pé, é o chão
É a mancha estradeira
Passarinho na mão
Pedra de atiradeira
Uma ave no céu
Uma ave no chão
É um regato, é uma fonte
É um pedaço de pão
É o fundo do poço
É o fim do caminho
No rosto, o desgosto
É um pouco sozinho
É o estrepe, é emprego
É uma ponta é um ponto
É um pingo pingando
É uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto
É uma prata brilhando
É a luz da manhã
É o tijolo chegando
É alinha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana
Estilhaços na estrada
É o projeto da casa
É o corpo na cama
É o carro enguiçado
É a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida do teu coração
É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinha
É uma cobra, é um pau
É João, é José
É o espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho
É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho
É um caco de vidro
É a vida, é o sol
É a noite, é a morte
É o laço, é o anzol
É peroba do campo
Nó da madeira
Caingá, candeia
É o matita-perê
É madeira de vento
Tombo da ribanceira
É o mistério profundo
É o queira não queira
É o vento ventando
É o fim da ladeira
É a viga, é o vão
Festa da cumeeira
É a chuva chovendo
É conversa, é ribeira das águas de março
É o fim da canseira,
É o pé, é o chão
É a mancha estradeira
Passarinho na mão
Pedra de atiradeira
Uma ave no céu
Uma ave no chão
É um regato, é uma fonte
É um pedaço de pão
É o fundo do poço
É o fim do caminho
No rosto, o desgosto
É um pouco sozinho
É o estrepe, é emprego
É uma ponta é um ponto
É um pingo pingando
É uma conta, é um conto
É um peixe, é um gesto
É uma prata brilhando
É a luz da manhã
É o tijolo chegando
É alinha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana
Estilhaços na estrada
É o projeto da casa
É o corpo na cama
É o carro enguiçado
É a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um resto de mato na luz da manhã
São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida do teu coração
É pau, é pedra
É o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinha
É uma cobra, é um pau
É João, é José
É o espinho na mão, é um corte no pé
São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte
É um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã
São as águas de março
Fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco
É um pouco sozinho
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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015
Lucho Gatica & Arturo Castro – Inolvidables con Lucho Gatica (1958)
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Na lembrança de Carlos Braga que amanhã comemoraria seu aniversário. No final deste post o texto completo de CB sobre este album no blog "CB Latin Jazz Corner".
Originalmente postado no Loronix em 11 de julho 2007.
Comentários originais incluídos.
Hello, Good Evening! You are probably thinking that your green friend went nuts today opening this rainy Wednesday with a bolero album featuring a Chilean singer. Perhaps I'm nuts, but not for making this album available. Although it does not bring elements of the music from Brazil, this is one of those albums - such like Julie is Her Name and many others - that had a tremendous influence on Brazilian artists that created Bossa Nova as the way we know today.
This post also homage Carlos Braga, a new and already legendary Loronixer. Carlos Braga is one of the most knowledgeable Brazilian music friends at Loronix. He is responsible for this post and Caetano Rodrigues also for providing this album. Carlos Braga is providing a once in a lifetime opportunity to us writing his musical memories and connecting Loronixers at Quadradinho. He is responsible for showing us the way to this album, obscure and perhaps widely unknown, but really influential. I'm gathering from Quadradinho Carlos Braga's words, in Portuguese. English translation is on the way. Carlos, the word is yours:
"Em todos os livros que li sobre a história da Bossa Nova jamais encontrei qualquer referência ao EXTRAORDINÁRIO violonista Chileno ARTURO CASTRO. Não consigo entender a omissão histórica porque a sua influência sobre os violonistas da BN é indiscutível - tanto quanto a do igualmente genial BARNEY KESSEL. É só perguntar pro Oscar Castro Neves, Carlos Lyra, Nana Caymmi e Leny Andrade....Eu acho até que o violão do Arturo estava muito mais próximo do violão brasileiro do que a guitarra do Barney, e digo porque: O violão acústico foi a marca registrada da Bossa Nova. O estilo do Arturo era muito próximo do violão do Garoto e do Laurindo de Almeida - confiram aqueles acordes abertos que a gente já encontrava na harmonia do histórico samba-canção DUAS CONTAS, mais tarde reproduzidos pelo JOÃO GILBERTO no antológico solo do choro UM ABRAÇO NO BONFÁ....?. Ouçam Frenesi, Duerme, Como fué, são os mesmos de uma série enorme de composíções."
This is Lucho Gatica - Inolvidables con Lucho Gatica (1958), for Odeon. Loronixers are now invited to make the bridge between Arturo Castro guitar and Bossa Nova through this anthological Lucho Gatica album featuring Arturo Castro (guitar), Victor Ruiz Pazos (bass) and a discrete and not credited percussionist. My special thanks to Carlos Braga, Caetano Rodrigues, Geraldo Picanco (my very good friend and Loronix official tracker of Quadradinho posts) and all Loronix community.
Tracks included:
01 - Noite de Ronda
02 - Tu
03 - La Borrachita
04 - Nocturnal
05 - A La Orilla de un Palmar
06 - Por que Llorar
07 - Noche
08 - Frenesi
09 - Duerme
10 - Nunca
11 - Alma Mia
12 - Dejame Llorar
13 - Verdad Amarga
14 - Arrullo
This post also homage Carlos Braga, a new and already legendary Loronixer. Carlos Braga is one of the most knowledgeable Brazilian music friends at Loronix. He is responsible for this post and Caetano Rodrigues also for providing this album. Carlos Braga is providing a once in a lifetime opportunity to us writing his musical memories and connecting Loronixers at Quadradinho. He is responsible for showing us the way to this album, obscure and perhaps widely unknown, but really influential. I'm gathering from Quadradinho Carlos Braga's words, in Portuguese. English translation is on the way. Carlos, the word is yours:
"Em todos os livros que li sobre a história da Bossa Nova jamais encontrei qualquer referência ao EXTRAORDINÁRIO violonista Chileno ARTURO CASTRO. Não consigo entender a omissão histórica porque a sua influência sobre os violonistas da BN é indiscutível - tanto quanto a do igualmente genial BARNEY KESSEL. É só perguntar pro Oscar Castro Neves, Carlos Lyra, Nana Caymmi e Leny Andrade....Eu acho até que o violão do Arturo estava muito mais próximo do violão brasileiro do que a guitarra do Barney, e digo porque: O violão acústico foi a marca registrada da Bossa Nova. O estilo do Arturo era muito próximo do violão do Garoto e do Laurindo de Almeida - confiram aqueles acordes abertos que a gente já encontrava na harmonia do histórico samba-canção DUAS CONTAS, mais tarde reproduzidos pelo JOÃO GILBERTO no antológico solo do choro UM ABRAÇO NO BONFÁ....?. Ouçam Frenesi, Duerme, Como fué, são os mesmos de uma série enorme de composíções."
This is Lucho Gatica - Inolvidables con Lucho Gatica (1958), for Odeon. Loronixers are now invited to make the bridge between Arturo Castro guitar and Bossa Nova through this anthological Lucho Gatica album featuring Arturo Castro (guitar), Victor Ruiz Pazos (bass) and a discrete and not credited percussionist. My special thanks to Carlos Braga, Caetano Rodrigues, Geraldo Picanco (my very good friend and Loronix official tracker of Quadradinho posts) and all Loronix community.
Tracks included:
01 - Noite de Ronda
02 - Tu
03 - La Borrachita
04 - Nocturnal
05 - A La Orilla de un Palmar
06 - Por que Llorar
07 - Noche
08 - Frenesi
09 - Duerme
10 - Nunca
11 - Alma Mia
12 - Dejame Llorar
13 - Verdad Amarga
14 - Arrullo
6 Comentários originais:
Anonymous on Wednesday, 11 July, 2007Hola amigo Zecalouro,
gusto mucho de tus publicaciones.
En esta oportunidad quiero indicarte que Lucho Gatica es un cantante chileno y no mexicano.
Saludos, muchos éxitos en los futuros posts.
arantas@Perú
zecalouro on Wednesday, 11 July, 2007
Arantas,
Muchas gracias. Como podría olvidarme de eso? Recibí una llamada de Caetano que me recordaba decir que Lucho Gatica es de Chile y apenas me olvido de comprobarlo y de corregir.
Gracias por señalar eso, estoy realizando el cambio.
Saludos desde Brasil,
zeca
zamurozien on Thursday, 12 July, 2007
ZECA, you can speaking Spanish! Oh, I forgot that parrots are capable of learn to speak any language they listen to (I am joking).
By the way, Lucho Gatica is one of my mother’s favourite boleros singer. She will be happy to know that you posted here a LP from him.
Thanks Carlos Braga, Caetano Rodrigues and Zeca.Refer on Thursday, 12 July, 2007Parabéns, Zeca,
É muito bom ouvir de vez em quando um cantor autêntico e não um desses bossanovistas com voz de tuberculoso, no fim do carretel.
Que venga Roberto Yañez i demás cantantes de verdad.Refer on Thursday, 12 July, 2007Eu de novo. Pirei nesse disco. Ouvi hoje continuamente. Soube dele ao ler o livro de Jorge Cravo. Não imaginava que fosse assim tão bom. Mas não consigo prestar atenção à guitarra com a voz de Gatica, mais emocionante que nunca.
Andrés on Thursday, 16 July, 2009Prezado Zecalouro, você tem que saber que Arturo Castro (violão) e Jorge Ruiz Pazos (contrabaixo), que acompanham Lucho Gatica em Inolvidables con Lucho Gatica, são mexicanos, não/não chilenos. O disco foi gravado no México onde Lucho morava.
É curioso e dramático o desconhecimento dos brasileiros sobre o México. Te convido a ler uma entrevista ao Carlos Lyra sobre os anos que ele viveu no México, junto com Miucha, Jõao Gilberto, Leny Andrade e outros em http://www.jornada.unam.mx/2006/10/08/sem-andres.html
Texto do Carlos Braga:
LUCHO GATICA
O cantor chileno LUCHO GATICA é, para mim, um dos maiores cantores de boleros de todos os tempos: Voz linda de "macho-man", poderosa, muita classe e contenção, sem arroubos "bolerosos" que empanam o brilho e ofendem o bom gosto.
LUCHO GATICA
Luis Gatica, better known as Lucho Gatica, is a Chilean bolero singer, born in Rancagua, Chile in 1928. Chileans generally experienced a change in their taste in music during the 1950s, when bolero music overtook tango as Chileans' preferred music genre for some time. Singers like Cuba's Olga Guillot, and Mexicans Leo Marini and Elvira Rios, among others, were very popular during that time. So were Xavier Cugat and his orchestra, which included Puerto Rican Bobby Capo. These singers would influence Gatica. Gatica's first record, 1951's Me Importas Tú (You Matter to Me) became a mega hit across Latin America, opening many doors for Gatica. He followed that with 1952's Contigo en la Distancia (With You in the Distance). Gatica recorded his version of Consuelo Velázquez's Bésame Mucho (Kiss Me a Lot) in 1953. By 1957, Gatica moved to Mexico, a country that would be of great importance in his life.
(Retrieved from wikipedia, edited by CB).
ALBUM REVIEW
"INOLVIDABLES, an album containing Lucho Gattica's boleros renditions, dressed by Arturo Castro's spanish guitar and a bass, is one of those albums - such like "Julie is Her Name" and a few others - that had a tremendous influence on Brazilian artists that created Bossa Nova as the way we know today. This album, obscure and perhaps widely unknown, but really influential".
MINHA OPINIÃO
O violonista mexicano ARTURO CASTRO foi tão importante para os violonistas da bossa nova, quanto o incensado BARNEY KESSEL. Nunca consegui entender porque sempre se fala no Kessel e jamais no Arturo Castro, de quem vim a me tornar grande amigo, quando ele esteve no Rio num dos Festivais Internacionais da Canção. O homem é uma fera no violão, no piano, sabe tudo de música, mas passou em brancas nuvens no referido FIC. Até hoje, 50 anos depois, toco FRENESI com essa mesma harmonia que o ARTURO CASTRO toca aí no disco "Inolvidables". E eu, que adoro re-harmonizar tudo, colocar minha marca pessoal em tudo o que faço, jamais mexi num acorde, tamanha a perfeição da construção harmônica do Señor Castro. Em todos os livros que li sobre a história da Bossa Nova jamais encontrei qualquer referência ao EXTRAORDINÁRIO violonista mexicano ARTURO CASTRO. Não consigo entender a omissão histórica porque a sua influência sobre os violonistas da BN é indiscutível - tanto quanto a do igualmente genial BARNEY KESSEL. É só perguntar pro Oscar Castro Neves, Carlos Lyra, Nana Caymmi e Leny Andrade....Eu acho até que o violão do Arturo estava muito mais próximo do violão brasileiro do que a guitarra do Barney, e digo porque: O violão acústico foi a marca registrada da Bossa Nova. O estilo do Arturo era muito próximo do violão do Garoto, do Laurindo de Almeida e do Luiz Bonfá - confiram aqueles acordes abertos que a gente já encontrava na harmonia do histórico samba-canção DUAS CONTAS, mais tarde reproduzidos pelo JOÃO GILBERTO no antológico solo do choro UM ABRAÇO NO BONFÁ e vejam se não tenho razão.
UM CAUSO:
Na época em que eu, ao violão, acompanhava Nana Caymmi, lá por volta de 1974, tive um problema sério: na época não havia computadores, blogs, mp3, CD's etc. e o meu disco "Inolvidables" com Lucho Gatica acompanhado por um dos meus ídolos, o grande violonista mexicano ARTURO CASTRO, estava inaudível. As únicas pessoas que tinham o referido disco eram Leny Andrade e Nana Caymmi, que morriam de ciúmes da "obra prima" e, sabiamente, não os emprestavam para ninguém. Que fiz eu? Um dia na casa de Nana, tentei "roubar" (melhor dizendo, tomar emprestado sem que ele soubesse) o disco, só para gravar uma fita cassete, e depois devolver. Nana viu, tomou o disco de minhas mãos, trancou num armário e acabou com o ensaio ali mesmo: com o seu temperamento prá la de explosivo, me botou abaixo de cão...(Quem conhece o repertório de palavrões de Nana, pode imaginar o quanto minha saudosa mãezinha foi ofendida). Fui posto no olho da rua, no ato. Depois de muitas explicações e pedidos de desculpa, tudo voltou ao normal, devidamente "bebemorado" no "DULADO", um bar do Leblon, que ficava exatamente...ao lado do Antonio's, daí o nome. Ah, que saudades que eu tenho da aurora da minha vida, bla, bla, bla...
LUCHO GATICA & ARTURO CASTRO: INOLVIDABLES
Label: Odeon
Year: 1958
PERSONNEL
Arturo Castro - spanish guitar
Victor Ruiz Pazos - acoustic bass
TRACKS/FAIXAS
O cantor chileno LUCHO GATICA é, para mim, um dos maiores cantores de boleros de todos os tempos: Voz linda de "macho-man", poderosa, muita classe e contenção, sem arroubos "bolerosos" que empanam o brilho e ofendem o bom gosto.
LUCHO GATICA
Luis Gatica, better known as Lucho Gatica, is a Chilean bolero singer, born in Rancagua, Chile in 1928. Chileans generally experienced a change in their taste in music during the 1950s, when bolero music overtook tango as Chileans' preferred music genre for some time. Singers like Cuba's Olga Guillot, and Mexicans Leo Marini and Elvira Rios, among others, were very popular during that time. So were Xavier Cugat and his orchestra, which included Puerto Rican Bobby Capo. These singers would influence Gatica. Gatica's first record, 1951's Me Importas Tú (You Matter to Me) became a mega hit across Latin America, opening many doors for Gatica. He followed that with 1952's Contigo en la Distancia (With You in the Distance). Gatica recorded his version of Consuelo Velázquez's Bésame Mucho (Kiss Me a Lot) in 1953. By 1957, Gatica moved to Mexico, a country that would be of great importance in his life.
(Retrieved from wikipedia, edited by CB).
ALBUM REVIEW
"INOLVIDABLES, an album containing Lucho Gattica's boleros renditions, dressed by Arturo Castro's spanish guitar and a bass, is one of those albums - such like "Julie is Her Name" and a few others - that had a tremendous influence on Brazilian artists that created Bossa Nova as the way we know today. This album, obscure and perhaps widely unknown, but really influential".
MINHA OPINIÃO
O violonista mexicano ARTURO CASTRO foi tão importante para os violonistas da bossa nova, quanto o incensado BARNEY KESSEL. Nunca consegui entender porque sempre se fala no Kessel e jamais no Arturo Castro, de quem vim a me tornar grande amigo, quando ele esteve no Rio num dos Festivais Internacionais da Canção. O homem é uma fera no violão, no piano, sabe tudo de música, mas passou em brancas nuvens no referido FIC. Até hoje, 50 anos depois, toco FRENESI com essa mesma harmonia que o ARTURO CASTRO toca aí no disco "Inolvidables". E eu, que adoro re-harmonizar tudo, colocar minha marca pessoal em tudo o que faço, jamais mexi num acorde, tamanha a perfeição da construção harmônica do Señor Castro. Em todos os livros que li sobre a história da Bossa Nova jamais encontrei qualquer referência ao EXTRAORDINÁRIO violonista mexicano ARTURO CASTRO. Não consigo entender a omissão histórica porque a sua influência sobre os violonistas da BN é indiscutível - tanto quanto a do igualmente genial BARNEY KESSEL. É só perguntar pro Oscar Castro Neves, Carlos Lyra, Nana Caymmi e Leny Andrade....Eu acho até que o violão do Arturo estava muito mais próximo do violão brasileiro do que a guitarra do Barney, e digo porque: O violão acústico foi a marca registrada da Bossa Nova. O estilo do Arturo era muito próximo do violão do Garoto, do Laurindo de Almeida e do Luiz Bonfá - confiram aqueles acordes abertos que a gente já encontrava na harmonia do histórico samba-canção DUAS CONTAS, mais tarde reproduzidos pelo JOÃO GILBERTO no antológico solo do choro UM ABRAÇO NO BONFÁ e vejam se não tenho razão.
UM CAUSO:
Na época em que eu, ao violão, acompanhava Nana Caymmi, lá por volta de 1974, tive um problema sério: na época não havia computadores, blogs, mp3, CD's etc. e o meu disco "Inolvidables" com Lucho Gatica acompanhado por um dos meus ídolos, o grande violonista mexicano ARTURO CASTRO, estava inaudível. As únicas pessoas que tinham o referido disco eram Leny Andrade e Nana Caymmi, que morriam de ciúmes da "obra prima" e, sabiamente, não os emprestavam para ninguém. Que fiz eu? Um dia na casa de Nana, tentei "roubar" (melhor dizendo, tomar emprestado sem que ele soubesse) o disco, só para gravar uma fita cassete, e depois devolver. Nana viu, tomou o disco de minhas mãos, trancou num armário e acabou com o ensaio ali mesmo: com o seu temperamento prá la de explosivo, me botou abaixo de cão...(Quem conhece o repertório de palavrões de Nana, pode imaginar o quanto minha saudosa mãezinha foi ofendida). Fui posto no olho da rua, no ato. Depois de muitas explicações e pedidos de desculpa, tudo voltou ao normal, devidamente "bebemorado" no "DULADO", um bar do Leblon, que ficava exatamente...ao lado do Antonio's, daí o nome. Ah, que saudades que eu tenho da aurora da minha vida, bla, bla, bla...
LUCHO GATICA & ARTURO CASTRO: INOLVIDABLES
Label: Odeon
Year: 1958
PERSONNEL
Arturo Castro - spanish guitar
Victor Ruiz Pazos - acoustic bass
TRACKS/FAIXAS
01 - Noite de Ronda
02 - Tu
03 - La Borrachita
04 - Nocturnal
05 - A La Orilla de un Palmar
06 - Por que Llorar
07 - Noche
08 - Frenesi
09 - Duerme
10 - Nunca
11 - Alma Mia
12 - Dejame Llorar
13 - Verdad Amarga
14 - Arrullo
®
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quinta-feira, 11 de junho de 2015
Astrud Gilberto Plus James Last (1986)
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Homenagem ao James Last
Homenagem ao James Last
James Last, Bremen, Alemanha 17-04-1929
- Palm Beach, Florida, USA 09-06-2015
Isto é Astrud Gilberto & James Last Orchestra - Astrid Gilberto Plus James Last (1986) da Gravadora Polydor.
Participação especial de Paulo Jobim e Ron Last.
Tracks:
01 Samba do Soho
02 I'm Nothin' Without You
03 Champagne and Caviar
04 Listen to Your Heart
05 Moonrain
06 Caravan
07 Amor e Som
08 Saçi
09 Forgive Me
10 With Love (When They Turn On The Light)
11 Água de Beber
. . |
Marcadores:
@rtistas estrangeiros,
1986 - 1990,
Astrud Gilberto,
Gravadora Polydor,
James Last,
Paulo Jobim,
Ron Last
quarta-feira, 27 de maio de 2015
Conjunto D’Angelo – Incrementado (1968)
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This band and LP is a complete mystery for me and probably for the friends who had already the chance to hear it. Actually, this album sounds very similar to that last release by Conjunto Balambossa – Poema do Adeus. I received several messages with compliments by that release. It is amazing how people like the sound and groove of the Hammond B3 organ.
I would like to know who is behind this record.
Let’s see what we have here.
This is Conjunto D’Angelo – Muito Incrementado (1968), for Equipe. That’s all I know about it, anyway, it is a sought after album that I could find on some auction sites for more than a hundred dollars. Feedback is really appreciated.
Tracks include:
01 – Muito Incrementado
02 – Desencarne
03 – O Bicao
04 – Charmaine
05 – Vai Nessa
06 – Pra Voce Gostar de Mim
07 – Maria Bonita
08 – Tema para Amar
09 – De Ca pra La
10 – Onda Careca
11 – Menina Cante
12 – Sweet Georgia Brown
She looks scary. Do you realize herself today after 40 years?
zeca
jamil on Wednesday, 31 January, 2007
Zeca só tenho uma coisa a dizer
Muito Incrementado
Abraços
Jamil
the jazzman on Thursday, 01 February, 2007
Careful how you talk about her. That girl is probably somone’s grandmother today.
bossanov on Thursday, 01 February, 2007
Hi, Zeca!
Some additional info about D’Angelo. His albums was realised by Equipe (EQ 819 “Incrementado” as Conjunto D’Angelo and “D’Angelo” EQC 876, also as Whatmusic CD), Atonal and Caravelle.
All the best.
Lacerda on Thursday, 01 February, 2007
Zeca, tenho um palpite sobre a magia do hammond B3: Lafayette e seu órgão marcante na Joevm Guarda. O personagem, aliás, ainda precisa de uma menção à altura no seu belo Loronix. No livro sobre Roberto, Lafayette diz que sua inspiração maior foi Ed Lincoln. Em tempo: disco bacana este! Em tempo 2: congratulações por ter retirado a Evinha. Ética sempre! Onde está o texto da Folha sobre o blog? Não achei no site do jornal (quem sabe v. não põe um link?)
J Thyme…kind on Monday, 05 February, 2007
This looks like the same group as “D’angelo” from one year later.
Miguel ’Ângelo Paolino
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Originalmente postado no Loronix em 31 de janeiro 2007.
Comentários originais incluídos.
This band and LP is a complete mystery for me and probably for the friends who had already the chance to hear it. Actually, this album sounds very similar to that last release by Conjunto Balambossa – Poema do Adeus. I received several messages with compliments by that release. It is amazing how people like the sound and groove of the Hammond B3 organ.
I would like to know who is behind this record.
Let’s see what we have here.
This is Conjunto D’Angelo – Muito Incrementado (1968), for Equipe. That’s all I know about it, anyway, it is a sought after album that I could find on some auction sites for more than a hundred dollars. Feedback is really appreciated.
Tracks include:
01 – Muito Incrementado
02 – Desencarne
03 – O Bicao
04 – Charmaine
05 – Vai Nessa
06 – Pra Voce Gostar de Mim
07 – Maria Bonita
08 – Tema para Amar
09 – De Ca pra La
10 – Onda Careca
11 – Menina Cante
12 – Sweet Georgia Brown
8 Comentários originais:
Joe Carter on Wednesday, 31 January, 2007
Never mind about the musicians, who’s the gal on the cover????
zecalouro on Wednesday, 31 January, 2007
Admiral,
Good question.Joe Carter on Wednesday, 31 January, 2007
Never mind about the musicians, who’s the gal on the cover????
zecalouro on Wednesday, 31 January, 2007
Admiral,
She looks scary. Do you realize herself today after 40 years?
zeca
jamil on Wednesday, 31 January, 2007
Zeca só tenho uma coisa a dizer
Muito Incrementado
Abraços
Jamil
the jazzman on Thursday, 01 February, 2007
Careful how you talk about her. That girl is probably somone’s grandmother today.
bossanov on Thursday, 01 February, 2007
Hi, Zeca!
Some additional info about D’Angelo. His albums was realised by Equipe (EQ 819 “Incrementado” as Conjunto D’Angelo and “D’Angelo” EQC 876, also as Whatmusic CD), Atonal and Caravelle.
All the best.
Lacerda on Thursday, 01 February, 2007
Zeca, tenho um palpite sobre a magia do hammond B3: Lafayette e seu órgão marcante na Joevm Guarda. O personagem, aliás, ainda precisa de uma menção à altura no seu belo Loronix. No livro sobre Roberto, Lafayette diz que sua inspiração maior foi Ed Lincoln. Em tempo: disco bacana este! Em tempo 2: congratulações por ter retirado a Evinha. Ética sempre! Onde está o texto da Folha sobre o blog? Não achei no site do jornal (quem sabe v. não põe um link?)
J Thyme…kind on Monday, 05 February, 2007
This looks like the same group as “D’angelo” from one year later.
Miguel Ângelo Paolino, 31 Dec. 2014
Sou filho mais velho do meu querido e saudoso Pai. D’Ângelo. Seu conjunto dividia a preferencia das Comissões de Formatura dos anos 70. Grandes Bailes no Hotel Gloria. Enfim grandes eventos e muita Saudade!. Pai esteja certo que
o seu nome está eternizado como grande músico! Miguel ’Ângelo Paolino
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Marcadores:
1966 - 1970,
Conjunto D'Angelo,
Gravadora Equipe
D'Angelo - D'Angelo (1970)
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Hello, Good Night! Picture yourself at home with no access to the Internet during 18 hours with your life out there, banking account, emails, customers, etc. I'm making the move to a new service and I hope nobody will be stopping me with this change. Anyway, I'm back again to business and I want to entertain Loronixers before answering tons of emails and others things to do. I will let you with an album from a obscure band from the early 70's that make a great success when their first LP was shown to Loronixers.
This is D'Angelo - D'Angelo (1970), for Equipe. Nobody could tell me details about this group, but they make a great success, especially among European DJs. If you are in the mood of the groovy sounds of the 70's and the Samba Soul scene, which is represented by artists such like Tim Maia, Os Diagonais, Cassiano and others, this is the album that you cannot skip. The repertoire has several well-known tunes, performed by female chorus, probably the ladys at the cover.
Tracks include:
01 - Coroné Antônio Bento (Luis Wanderley / João do Vale)
02 - Padre Cícero (Tim Maia / Cassiano)
03 - Curto de Véu e Grinalda (Moraes Moreira / Galvão)
04 - BR 3 (Antônio Adolfo / Tibério Gaspar)
05 - Agora (Ivan Lins / Ronaldo Monteiro de Souza)
06 - Eu Também Quero Mocotó (Jorge Ben "Jorge Benjor")
07 - Cristina (Carlos Imperial / Tim Maia)
08 - Primavera (Cassiano / Silvio Rochael)
09 - Procurando Tú (Antônio Barros / J. Luna)
10 - Azul da Cor do Mar (Tim Maia)
3 Reply to "D'Angelo - D'Angelo (1970)"
Ricardo Sá Reston on Tuesday, 06 March, 2007
Fala Zeca,
é desesperador!! Também passei pelo mesmo drama ontem... Torço para que esteja tudo OK por aí! Ainda não conferi esse último disco, vou fazê-lo em breve.
Grande Abraço!!
Thomas on Tuesday, 06 March, 2007
Totally fab...The group photo looks like a combination of the Tijuana Brass & Brasil 66! (Can you tell I love the old A&M classics?)
Thanks again for a great post!
Gary on Wednesday, 10 September, 2008
I reissued this LP because the cover looked so great and when we heard the record we knew we had to release it.
Durval Ferreira managed to track down organist and leader D'Angelo who was living in terrible poverty on a beach near Vitoria.
We sent him some money as a kind of advance, but it is always sad to hear this kind of story.
Gary
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Originalmente postado no Loronix em 06 de março 2007.
Comentários originais incluídos.
Hello, Good Night! Picture yourself at home with no access to the Internet during 18 hours with your life out there, banking account, emails, customers, etc. I'm making the move to a new service and I hope nobody will be stopping me with this change. Anyway, I'm back again to business and I want to entertain Loronixers before answering tons of emails and others things to do. I will let you with an album from a obscure band from the early 70's that make a great success when their first LP was shown to Loronixers.
This is D'Angelo - D'Angelo (1970), for Equipe. Nobody could tell me details about this group, but they make a great success, especially among European DJs. If you are in the mood of the groovy sounds of the 70's and the Samba Soul scene, which is represented by artists such like Tim Maia, Os Diagonais, Cassiano and others, this is the album that you cannot skip. The repertoire has several well-known tunes, performed by female chorus, probably the ladys at the cover.
Tracks include:
01 - Coroné Antônio Bento (Luis Wanderley / João do Vale)
02 - Padre Cícero (Tim Maia / Cassiano)
03 - Curto de Véu e Grinalda (Moraes Moreira / Galvão)
04 - BR 3 (Antônio Adolfo / Tibério Gaspar)
05 - Agora (Ivan Lins / Ronaldo Monteiro de Souza)
06 - Eu Também Quero Mocotó (Jorge Ben "Jorge Benjor")
07 - Cristina (Carlos Imperial / Tim Maia)
08 - Primavera (Cassiano / Silvio Rochael)
09 - Procurando Tú (Antônio Barros / J. Luna)
10 - Azul da Cor do Mar (Tim Maia)
3 Reply to "D'Angelo - D'Angelo (1970)"
Ricardo Sá Reston on Tuesday, 06 March, 2007
Fala Zeca,
é desesperador!! Também passei pelo mesmo drama ontem... Torço para que esteja tudo OK por aí! Ainda não conferi esse último disco, vou fazê-lo em breve.
Grande Abraço!!
Thomas on Tuesday, 06 March, 2007
Totally fab...The group photo looks like a combination of the Tijuana Brass & Brasil 66! (Can you tell I love the old A&M classics?)
Thanks again for a great post!
Gary on Wednesday, 10 September, 2008
I reissued this LP because the cover looked so great and when we heard the record we knew we had to release it.
Durval Ferreira managed to track down organist and leader D'Angelo who was living in terrible poverty on a beach near Vitoria.
We sent him some money as a kind of advance, but it is always sad to hear this kind of story.
Gary
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1966 - 1970,
Conjunto D'Angelo,
D'Angelo,
Gravadora Equipe
sexta-feira, 6 de março de 2015
As Melhores Mulheres (Cantadas por um Homem Qualquer ou Qualquer Homem) (1957)
Reedição do programa do RF&E de 08-03-2008
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O Album da Semana
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Semana 2008-10
Semana 2008-10
Dia Internacional da Mulher
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International Women's Day
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A poesía da contra-capa
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As faixas:
01 - MariaAs faixas:
02 - Maria Helena
03 - Aurora
04 - Zaza
05 - Rosa Morena
06 - Emilia
07 - Marina
08 - Dolores
09 - Ai Que Saudade da Amelia
10 - Magdalena
11 - Juraci
12 - Um Nome de Mulher
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quinta-feira, 5 de março de 2015
Dia internacional da Mulher
Reedição do programa do RF&E de 01-02-2008
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Programa de sabado, 08 de Março 2008 (wk 10)
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Olá amigos do FORMA E ELENCO, hoje se comemora mundialmente o dia da Mulher, e nosso programa não pode deixar passar em branco esta data, afinal uma grande parte das melhores músicas (talvez a maior parte) já produzidas pelo homem, foram inspiradas por elas.
E além de serem fonte de inspiração, são também muito bem representadas na história através das mais lindas vozes das grandes divas cantoras (eternas).
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Nossa simples homenagem será apresentar músicas com nomes de mulher, compostas por grandes nomes da música brasileira, na interpretação de: Luis Melodia; João Gilberto; Dick Farney; Elis Regina; Joyce; Tom Jobim; Billy Ecksteine; Lúcio Alves e outros.
Parabéns a todas vcs mulheres de todos os lugares, e apreciem este F&E Especial, com iníco as 19hs (Brasil) pelo site http://www.fm107rc.com.br/ , com reprise domingo 11 da manhã.
Um abraço meu (Leo) e do Martoni.
Audio do programa do Rádio de 01-02- 2008
Parte 1 - aqui
Parte 2 - aqui
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sábado, 14 de fevereiro de 2015
Forma & Elenco Especial Carnaval
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Programa de sabado, 02 de fevereiro 2008 (wk 05)
CARNAVAL
Olá amigos, ouvintes e visitantes deste encontro semanal com a música brasileira de qualidade.
Neste sábado tem início oficialmente aqui no Brasil, a maior festa do planeta: O Carnaval. Desde as províncias mais simples e pequenas do país, até a magestosa exuberância da passarela do Samba, a Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro, todos comemoram esta festa que é sinônimo de Brasil, que é regida por este rítmo contagiante e múltiplo em suas facetas que é o mestre SAMBA.
O Samba que surgiu da miscigenação de raças, de ritmos, de sentimentos e da nescessidade de um povo de se expressar, de passar através de versos, seu cotidiano e através do rítmo suas alegrias e tristezas. Talvez seja esta a expressividade que melhor representa o povo brasileiro, um povo alegre , feliz e malemolente com as adversidades. E olha que com os políticos que nos governam, as coisas eram para ser bem diferentes.
Voltemos a falar de coisas boas, o Carnaval e o mestre Samba. Este é o tema deste F&E Especial.
A origem do carnaval é incerta, más historiadores acreditam que tudo teve início com festas pagãs greco-romanas, em comemoração
ás colheitas de dezembro (Saturnais) e fevereiro (lupercais). Eram festas regadas á muita comida e bebidas, e se permitia aos escravos o uso de máscaras.
Ela foi introduzida no Brasil pelos Portugueses com o nome de "Entrudo", a princípio eram brincadeiras de rua , sujas e violentas, muito praticadas pelos negros escravos.
Este entrudo passou a coexistir com o carnaval moderno, que foi inspirado em modelo europeu a partir dos bailes de Máscaras (o primeiro, aqui no Brasil, aconteceu na Rio de Janeiro em 1840), e também de desfiles de carros alegóricos, iniciados a partir do ano de 1854.
Nesta fase, os foliões, dançavam e cantavam quadrinhas de autores anônimos ao rítmo de percussão, e nos salões o rítmo era animado por bandas que tocavam gêneros europeus da época, principalmente polca, xótis, valsa e mazurca.
A música própriamente composta para Carnaval surgiu com a Marcha intitulada "Ó abre- alas" da maestrina Chiquinha Gonzaga em 1899.
A partir daí a história foi tomando seu rumo e as coisas acontecendo, os blocos se organizando e as quadrinhas antes anônimas, começaram a ter autores, ainda eram chamadas de "Chulas", más já eram Samba ,segundo relato de Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga.
Quem era este Donga? Ora, foi ele que no dia 27 de novembro de 1916, registrou na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, uma partitura de sua autoria e de Mauro de Almeida, de nome "Pelo telefone". Até aí nenhuma novidade. Se não pelo fato de constar no registro esta música como "Samba Carnavalesco", se tornando este, históricamente, o primeiro samba registrado com esta denominação.
De Donga até os desfiles Show da Sapucaí, muitas águas rolaram e com certeza ainda vão rolar. Esta e outras curiosidades históricas fazem parte deste FORMA E ELENCO Especial de Carnaval.
Vai ao ar neste sábado 19hs (Brasil) com reprise domingo 11 da manhã pelo site http://www.fm107rc.com.br/, e depois vem aqui pro Rádio FORMA E ELENCO para vc consultar e ouvir em horários alternativos.
Um abraço a todos e bom Carnaval.
Leo Ribeiro Jr. e Martoni.
==============================================================================
Na seleção musical deste sabado /
Muzikale selectie van deze zaterdag:
Além de gravações originais de Chiquinha Gonzaga,
Donga, Almirante e Dalva de Oliveira,
um cast do primeiro time cantando músicas cujas letras tem inspiração no Carnaval, com:
Elis Regina,
Maria Bethania,
Caetano Veloso,
Chico Buarque,
Tom Jobim e muito mais....
Boa audição a todos .
Audio do programa do Rádio
Parte 1 - Não tem
Parte 2 - aqui
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Reedição do programa do RF&E de 01-02-2008
CARNAVAL
Olá amigos, ouvintes e visitantes deste encontro semanal com a música brasileira de qualidade.
Neste sábado tem início oficialmente aqui no Brasil, a maior festa do planeta: O Carnaval. Desde as províncias mais simples e pequenas do país, até a magestosa exuberância da passarela do Samba, a Marquês de Sapucaí no Rio de Janeiro, todos comemoram esta festa que é sinônimo de Brasil, que é regida por este rítmo contagiante e múltiplo em suas facetas que é o mestre SAMBA.
O Samba que surgiu da miscigenação de raças, de ritmos, de sentimentos e da nescessidade de um povo de se expressar, de passar através de versos, seu cotidiano e através do rítmo suas alegrias e tristezas. Talvez seja esta a expressividade que melhor representa o povo brasileiro, um povo alegre , feliz e malemolente com as adversidades. E olha que com os políticos que nos governam, as coisas eram para ser bem diferentes.
Voltemos a falar de coisas boas, o Carnaval e o mestre Samba. Este é o tema deste F&E Especial.
A origem do carnaval é incerta, más historiadores acreditam que tudo teve início com festas pagãs greco-romanas, em comemoração
ás colheitas de dezembro (Saturnais) e fevereiro (lupercais). Eram festas regadas á muita comida e bebidas, e se permitia aos escravos o uso de máscaras.
Ela foi introduzida no Brasil pelos Portugueses com o nome de "Entrudo", a princípio eram brincadeiras de rua , sujas e violentas, muito praticadas pelos negros escravos.
Este entrudo passou a coexistir com o carnaval moderno, que foi inspirado em modelo europeu a partir dos bailes de Máscaras (o primeiro, aqui no Brasil, aconteceu na Rio de Janeiro em 1840), e também de desfiles de carros alegóricos, iniciados a partir do ano de 1854.
Nesta fase, os foliões, dançavam e cantavam quadrinhas de autores anônimos ao rítmo de percussão, e nos salões o rítmo era animado por bandas que tocavam gêneros europeus da época, principalmente polca, xótis, valsa e mazurca.
A música própriamente composta para Carnaval surgiu com a Marcha intitulada "Ó abre- alas" da maestrina Chiquinha Gonzaga em 1899.
A partir daí a história foi tomando seu rumo e as coisas acontecendo, os blocos se organizando e as quadrinhas antes anônimas, começaram a ter autores, ainda eram chamadas de "Chulas", más já eram Samba ,segundo relato de Ernesto Joaquim Maria dos Santos, o Donga.
Quem era este Donga? Ora, foi ele que no dia 27 de novembro de 1916, registrou na Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro, uma partitura de sua autoria e de Mauro de Almeida, de nome "Pelo telefone". Até aí nenhuma novidade. Se não pelo fato de constar no registro esta música como "Samba Carnavalesco", se tornando este, históricamente, o primeiro samba registrado com esta denominação.
De Donga até os desfiles Show da Sapucaí, muitas águas rolaram e com certeza ainda vão rolar. Esta e outras curiosidades históricas fazem parte deste FORMA E ELENCO Especial de Carnaval.
Vai ao ar neste sábado 19hs (Brasil) com reprise domingo 11 da manhã pelo site http://www.fm107rc.com.br/, e depois vem aqui pro Rádio FORMA E ELENCO para vc consultar e ouvir em horários alternativos.
Um abraço a todos e bom Carnaval.
Leo Ribeiro Jr. e Martoni.
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Na seleção musical deste sabado /
Muzikale selectie van deze zaterdag:
Além de gravações originais de Chiquinha Gonzaga,
Donga, Almirante e Dalva de Oliveira,
um cast do primeiro time cantando músicas cujas letras tem inspiração no Carnaval, com:
Elis Regina,
Maria Bethania,
Caetano Veloso,
Chico Buarque,
Tom Jobim e muito mais....
Boa audição a todos .
Audio do programa do Rádio
Parte 1 - Não tem
Parte 2 - aqui
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sexta-feira, 13 de fevereiro de 2015
Walter Wanderley - O Successo é Samba (1960)
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Walter Wanderley is one of the artists most connected to Loronix and a great part of the little Loronix popularity can be credited to Walter Wanderley albums, he is an artist that everybody likes, has an unique way of playing and an amazing popularity in Brazil and United States. We have been tracking out of print Walter Wanderley LPs that were not released at Loronix and once in a while some friend take us by surprise.
I would like to say thanks to Moos, for this contribution. Moos make a nice work in the background and I have several Moos contributions waiting for their time to appear here. Thanks Moos for remembering Walter Wanderley.
This is Walter Wanderley - O Successo e Samba (1960), for Odeon. Moss said this is the original 1960 issue, it is amazing that he found this album in Europe, while I never saw it available on any fair or shop down here.
Self-explanatory release, Walter Wanderley albums are always on top of any statistics at Loronix. Moos also remember something very important; we do not have any Walter Wanderley video at Loronix. Actually, I never saw Walter Wanderley performing. If someone can make a dream come true, this is the one we are looking for, a video with Walter Wanderley.
Tracks include:
01 - O Amor e a Rosa (Pernambuco / Antônio Maria)
02 - Ninho do Nonô (Denis Brean)
03 - O Menino Desce o Morro (Vera Brasil / De Rosa)
04 - Chora Tua Tristeza (Oscar Castro Neves / Luvercy Fiorini)
05 - Dona Baratinha (Almeida Rego / Newton Ramalho)
06 - Mulata Assanhada (Ataulfo Alves)
07 - Teleco Teco Nº 2 (Nelsinho / Oldemar Magalhães)
08 - Samba de Uma Nota Só (Tom Jobim / Newton Mendonça)
09 - Saudade Querida (Tito Madi)
10 - O Pato (Jaime Silva / Neusa Teixeira)
11 - Meditação (Tom Jobim / Newton Mendonça)
12 - Cheiro de Saudade (Djalma Ferreira / Luis Antônio)
2 Reply to "Walter Wanderley - O Sucesso e Samba (1960)"
jamil on Saturday, 21 April, 2007
Valews também por este daqui Zeca, será muito bem tocado, hehehehehe
[]s
Jamil
Thomas on Sunday, 22 April, 2007
Walter Wanderley never lets me down. Another great one!
Don't you wonder why he looks so sullen on the cover? I mean he looks like he is posing for a police picture!
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Originalmente postado no Loronix em 18 de abril 2007.
Comentários originais incluídos
Comentários originais incluídos
Walter Wanderley is one of the artists most connected to Loronix and a great part of the little Loronix popularity can be credited to Walter Wanderley albums, he is an artist that everybody likes, has an unique way of playing and an amazing popularity in Brazil and United States. We have been tracking out of print Walter Wanderley LPs that were not released at Loronix and once in a while some friend take us by surprise.
I would like to say thanks to Moos, for this contribution. Moos make a nice work in the background and I have several Moos contributions waiting for their time to appear here. Thanks Moos for remembering Walter Wanderley.
This is Walter Wanderley - O Successo e Samba (1960), for Odeon. Moss said this is the original 1960 issue, it is amazing that he found this album in Europe, while I never saw it available on any fair or shop down here.
Self-explanatory release, Walter Wanderley albums are always on top of any statistics at Loronix. Moos also remember something very important; we do not have any Walter Wanderley video at Loronix. Actually, I never saw Walter Wanderley performing. If someone can make a dream come true, this is the one we are looking for, a video with Walter Wanderley.
Tracks include:
01 - O Amor e a Rosa (Pernambuco / Antônio Maria)
02 - Ninho do Nonô (Denis Brean)
03 - O Menino Desce o Morro (Vera Brasil / De Rosa)
04 - Chora Tua Tristeza (Oscar Castro Neves / Luvercy Fiorini)
05 - Dona Baratinha (Almeida Rego / Newton Ramalho)
06 - Mulata Assanhada (Ataulfo Alves)
07 - Teleco Teco Nº 2 (Nelsinho / Oldemar Magalhães)
08 - Samba de Uma Nota Só (Tom Jobim / Newton Mendonça)
09 - Saudade Querida (Tito Madi)
10 - O Pato (Jaime Silva / Neusa Teixeira)
11 - Meditação (Tom Jobim / Newton Mendonça)
12 - Cheiro de Saudade (Djalma Ferreira / Luis Antônio)
2 Reply to "Walter Wanderley - O Sucesso e Samba (1960)"
jamil on Saturday, 21 April, 2007
Valews também por este daqui Zeca, será muito bem tocado, hehehehehe
[]s
Jamil
Thomas on Sunday, 22 April, 2007
Walter Wanderley never lets me down. Another great one!
Don't you wonder why he looks so sullen on the cover? I mean he looks like he is posing for a police picture!
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Gravadora Odeon,
Walter Wanderley
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